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rascunho
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7, 35, 41-56

Para iniciar o texto, voltemos ao significado da palavra sábado que é originada do hebraico: HBS – shabath, e significa dar pausa, desistir, cessar, descansar.

Em um período de quatro séculos, os israelitas foram escravizados no Egito, e durante esse período eles não tiveram dia de repouso, por isso pediram a faraó um dia de repouso para sacrificarem ao Senhor, mas a resposta de faraó em Ex 5. 18 foi um agravo de trabalho sobre eles. Porém, Deus, para cumprir sua promessa feita a Abraão levanta um libertador e com mão forte os tira da escravidão do Egito.

Por intermédio de Moisés, o Eterno libertou Israel e ainda no deserto estabeleceu o sábado para eles como o dia do seu repousou – o shabath, além de outorgar – lhes várias leis sobre a conduta individual e sobre o culto judaico. No monte Sinai, foi firmado um pacto entre o Senhor Deus e o povo de Israel. Ex 16.21, 31.18; ex 19.5,8. E para selar esse concerto foi dado a Moisés duas tabuas de pedra, que são as tabuas da lei, as quais não mencionam mais a criação do mundo como a razão da instituição do sábado, Deus, agora, relaciona a benção do repouso semanal com a libertação de Israel do julgo do Egito. Ex 31.13; 5.15

Israel deveria lembrar a cada sábado que foi o Senhor, quem os libertou da escravidão e lhes reestabeleceu o dia de descanso que eles não tinham no Egito, por isso, o sábado tornou – se o dia festivo nacional, um sinal entre Israel e seu Libertador; para eles, portanto, o dia de descanso para os judeus é o sétimo dia da semana e não outro. Esse preceito cerimonial torna os judaísmo diferente. Os cristãos por outro lado, guardam o domingo como o dia da ressurreição do senhor Jesus, concluindo que para os povos que nunca foram escravos na terra do Egito o sábado do sétimo dia é um dia comum.

Para compreender melhor o porquê os cristãos adotaram o primeiro dia da semana como o dia de suas reuniões, deve - se lembrar o trabalho intenso que Deus fez para trazer a salvação, sacrificando – se na pessoa de seu Filho Jesus Cristo e ressuscitando nas primeiras horas do domingo, reconhecendo – o como o dia do Senhor.

Obviamente os 10 mandamentos foi dado ao povo judeu, mas Deus pensava na humanidade, e a graça não anulou os mandamentos como um todo, apenas o mandamento cerimonial que era um pacto entre Deus e a nação de Israel, mas a lei moral permanece viva. Para os Cristãos, Paulo na sua carta aos Romanos 14.5 esclareceu: um faz diferença entre dia e dia, mas outros julgam iguais todos os dias; cada um esteje seguro em sua própria mente.

É certo que Jesus cumpriu a lei (Lc 4.16); Paulo da mesma forma, cumpriu – a, guardou o sábado, chegou na sinagoga, leu e pregou o evangelho (At  13. 42; 15.21; 17.2). Para os judeus ser zeloso na lei é guardar também o sábado. Ressaltando que no shabath não é o sábado que é importante, ele é um tempo de 24 horas que Deus separa para nós. E no judaísmo, como a palavra shabath vem de sheva-sete adotou-se o shabath, 6 dias de trabalho e o sétimo dia de descanso na convenção mundial, porém, não podendo afirmar que esse é o sábado que Deus criou, mas é uma alusão, um memorial ao dia da criação que Ele descansou.

No sábado judaico o dia é abençoado e nele precisamos receber a benção dEle, só merece as bênçãos dEle aquele q crê nEle, o que não crê, não merece a benção dEle, é um dia que Deus quer te servir, um dia de felicidade, de prosperidade, de riqueza, o dia que Deus abençoa com todas as sortes de benção; Ele o santificou, Lucas diz: cada dia basta do seu mau, mas o shabath  é o dia do Senhor, Ele o santificou, e esse dia fala mais ao povo porque ele retrata uma sobra de uma eternidade que virá - Do milênio que virá.

No domingo cristão, conclui –se que o dia da ressurreição de Jesus marcou o inicio da era da igreja primitiva.